Vou me livrar da poesia
Vou matar a poesia.
Matarei com um pouco de saudade...
Este veneno vaidoso,
Que o amor sempre invade
Vou matar a poesia.
Matarei com um pouco de saudade...
Este veneno vaidoso,
Que o amor sempre invade
Só assim...Livrarei-me desta companheira
Que sempre tão faceira chega e me entristece.
Que sempre tão faceira chega e me entristece.
A saudade pelo menos
Tem-me depreendido! Mas a poesia...
Tem-me depreendido! Mas a poesia...
Fica encarnada grudada comigo...
Mostrando minha dor tormento de pessoa ocupada...
Nada avista!Olha pela janela e não percebe nada
Será que o vento já passou...?Por tudo isso, me livrarei da poesia.
Será que o vento já passou...?Por tudo isso, me livrarei da poesia.
Dos versos que te fiz
sincero e crente
que um dia me amaria...
Mas você nunca me amou.
Mas você nunca me amou.
De Magela