quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Vou me livrar da poesia





Vou me livrar da poesia

Vou matar a poesia.
Matarei com um pouco de saudade...
Este veneno vaidoso,
Que o amor sempre invade

Só assim...Livrarei-me desta companheira
Que sempre tão faceira chega e me entristece.

A saudade pelo menos
Tem-me depreendido! Mas a poesia...

Fica encarnada grudada comigo...


Mostrando minha dor tormento de pessoa ocupada...

Nada avista!Olha pela janela e não percebe nada
Será que o vento já passou...?Por tudo isso, me livrarei da poesia.


Dos versos que te fiz

sincero e crente

que um dia me amaria...
Mas você nunca me amou.


De Magela