quarta-feira, 23 de abril de 2014




Doce do amor

As embalagens dos chocolates ainda estavam pelo chão...
Quando ela apareceu, vestida em camisola branca, tendo na
Boca um lindo sorriso e no olhar esperança.
Desnecessárias são as palavras quando a vida quer assim.

Do chocolate vem o deliciamento,
Do vislumbre da chegada do meu amor...
O perfume a envolver apertado
Na delicia daquele abraço.

Eu era o papel laminado dourado e prata a envolvê-la.
Ela, o motivo do enlace; na forma certa dos bombons,
Ali acondicionados; chocolate que crianças devoram!
(Ela tem esse doce...?)

O doce do amor, assim fica?
Ou, seria apenas saudade e esperança
Labutando na distante campinas,
E presas face a face?!

Seria a Lua cheia do frio?
Pequena e exprimida...?
Na espera longa, de que...
O Sol a abraçasse?!

Seria a espera da aurora
Que entorpece o céu...
Este que indefinido, apressa-se
Em esconder estrelas?

Amada minha! Ilumina teu rosto a luz clara destas horas e pelo
Brilho dos papeis, ainda ali jogados
Na intensidade dos doces dos amores e das balas
E de beijos roubados!

Deles tenho o gosto que tenho do amor
Do instante consumido que na ilusão de
Ver teu rosto no firmamento faz o canto adocicado
De sentimento que no canto deste peito ainda dorme.

De Magela/Carmem Teresa Elias







quinta-feira, 10 de abril de 2014




Alicerces

(Eu) sempre te escrevi...
Mas depois apagava.
Na melhor forma do que sentia,
Você sentia e brincava.

Realmente, foi o meu motivo,
De deixar amigos,
De renovar sentimentos,
Que nunca tinha sentido.

Achas que escrevo pela saudade de casa?
Achas que te deixo pelo péssimo relacionamento?
Na verdade te esqueci: teu nome não sei mais escrever...
Desprezo causa em nós, grande ensinamento.

Nem sempre o amor é uma resposta...
Terrenos em que se planejam as casas.
Alicerce sólido para as paredes
Telhado, acabamento e asas!

Fernanda Schons, Franciele Pinheiro, Magela e Elias
(Imagem De Magela - Casa dos Setes Erros, Petrópolis/RJ)





"Meu coração é calmo e sereno, até você chegar." De Magela/MBB.