quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Tikrak


“Bum, bum, bum, bate coração bobo,
Coração mole!"
Se atrapalhe nas horas, com seu tic-tac.
Confunda tudo!
Bum, tica-bum e tiki-rak.

Se não vejo a hora de te ver;
Se nem tão pouco...
Ouço o que ele quer dizer:
Perco a sintaxe.

O som que sai é esse tica-bum, bum e tic-tac.
Porque no amor a gente só inventa!
Quando o coração quase se arrebenta...
De saudade ele esquenta e... tikrak!


De Magela

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Até fazer sentido!


Tudo em você me dá o amor!
Amor que o desejo exalta enlouquecido.
Tudo se excita, quando a emoção pousa em mim,
E nada mais, faz mais sentido.

Amo seu tudo!
Seu corpo a esconder-se no céu
Fazendo-se procurar...
Olhos no vazio até você voltar.

É assim que meu amor passeia!
Troca olhares, carinhos, às vezes sozinho...
Toca o infinito sendo romântico,
Que o coração campeia.

Entendo seu avesso!
Vejo-te do lado de fora!
Revejo de qualquer jeito...
Pela emoção de amar agora.

De Magela

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Fome


Meus olhos, meu corpo e
Minha alma tem fome de lua,
Porque no final a solidão
não é só a sua.

Todos os poros


Evasão e refúgio...
É o que mais ampara espíritos em contenção.
Força de sutileza a se esconder...
Revelia que se passa num coração!

É isto o que confesso!
Confissão mal escondida, talvez...
Amargura que não se comporta
Idéia que o amor nos fez.

Grito!
Lamento transfigurado, tinta eloqüente.
Carrega com narrativa...
A chama deste amor doente.

Tormento mais que tormento!
Que não consigo calar.
Sai por todos os poros
Essa vontade louca de ti amar.

De Magela

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Sabonete e beijo





Ontem senti saudade do seu perfume.
E achei engraçado como a beleza vagueia...
Deixou a saudade mais bonita!
Com mais este lume.

Foi quando peguei aquela caixa decorada...
Cores falando poesias;
Letras bem recortadas...
Forma cheirosa para lembrar a minha namorada.

Sabonete de beijo:
Era assim que se fazia bonito
Apertava a caixinha querendo dizer que adoro sentir você,
E realizar o que nela estava escrito.

Perdoe a fantasia...
Cabeça fica embaralhada. Sabonete natura...
Molhei o roso na alegria:
Lembrei do seu perfume e de sua candura.

De Magela