terça-feira, 1 de outubro de 2013




Meu lenitivo

Silencio é o segredo do meu amor...
O amor que trata tudo como coisa impossível.
Que alimenta nossas vidas com tantas duvidas,
E desculpas antes de ir embora.

Cansado de ouvir a lua dizer,
Que tudo passa.
Que todo amor passará;
Convidei-a para jantar.

Fez-se o sorriso no canto
Daquela boca.
Mar de tentações é paraíso,
Disfarçando o medo das intenções.

Mesmo te amando
Não é disto que eu preciso.
(tempo e solidão...)
O silencio da noite é meu lenitivo.

De Magela


Como se fossem trovões





Como trovões


“Os trovoes cuidam que são deus,
Nem por isso se faz honra alguma.”
Interesse, desejo e amor para alguns pode ser tudo e
para outros coisa nenhuma.

Sem índole
Sem sorte!
Sem animus a lastrear sensações
São infelizes todos que fazem julgamento

Cuidam que tudo sabem
Alarido das sensações e galardoes,
Cuidam como seus desuses
Como se fossem trovoes

De Magela



Desmazelo

Sei que o amor é um desleixo meu,
Do corpo contrito a não querer olhar no espelho.
Pelo medo de perder-se nas agruras
De tudo que envolve o amor primeiro.

Sentimento traz ambição...
Desmazelo que o tempo sempre quer perguntar
Que foi que amou primeiro?
Quem te ensinou a ter medo de amar?!

O espelho tem a coragem de confessar uma ilusão!
Mas não é nele que o amor aparece...
O que é intenso, profano e profundo
Raramente na vida acontece.

De Magela/Carmem Teresa Elias 

Até o fim

O peso das palavras
Não é maior que o sentimento...
Por isso, não menti quando disse
Que amaria até o fim.

Além do mais, de que adiantaria
Isso agora?
Sabendo que a noite o sol ainda brilha,
E que nunca foi fácil esquecer assim.

O vento quer falar à flor daquela serra...
Que não sabe a verdade do amor.
E na busca da Lua por aquelas encostas,
Ela que me vê e, de medo vira-me as costas.



De Magela Poesias