terça-feira, 25 de outubro de 2011

Escrever é uma ilusão! Um filme que o coração assiste...


Escrever é uma ilusão! Um filme que o coração assiste...

Ah! Lembraste de mim...!
E minhas lembranças somam-se às tuas.
Deste elo que sai por metáforas...
Das frases curtas de poesias com perdão.

Escrever é uma ilusão! Como um filme que meu coração assiste...
Quando das formas eruditas, se extrai em película e,
Teu rosto faz as melhores cenas...
Tua alma não nega, mesmo em fantasia mais esse abraço!


Mas o teu olhar não é um filme que se escreve!
Quem sabe sem essa platéia solitária da ilusão...!
Deste cinema mudo: Chaplin, música e do lirismo que está meu coração...

Em meio às contas, cedo o tempo para de ti estar perto,
Com a ilusão que se dá ao perdão e a fantasia! Memória sem cansaço!
É nesta página branca do amor e de poesia, que te deposito o meu abraço.


De Carmem Teresa Elias e De Magela

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Flores ao chão



Flores ao chão


As flores caíram ao chão...
A dor que veio, não foi por que se despedaçaram.
Não foi por que foram apartadas do seu porto seguro...
E pelo que foi feito de suas cores.

Foi porque traziam a lembrança do teu amor!
Aquele amor que se vestia de espinhos na primavera
Cujo fruto amadurecido alimentava tantos sonhos
De minha quimera.

Flores também são livros...
Por elas conseguimos ler o que vai ao coração de alguém.
São mensagens refletidas em meio ao nada
A consagrar o carinho que se tem.

Busquei junta-las em outro vaso...
Desta vez reguei com a dor que ainda inflama...
E com lágrimas abrem-se as portas da verdade,
Só por elas se corrige a natureza humana.

De Magela e Carmem Teresa Elias

VB 03/2011

Só quando...


Só quando...

De uma forma extraordinária
Uma pomba perguntou do meu amor...
O amor pode ser uma teoria,
Um bramido ou uma nova dor.

O universo é feito de pequeninas partículas,
Do motor perpétuo de coisas não cientificas
Impulsionadas apenas por uma única energia...
Ela estremeceu.

Muitas ciências existem para decifrar isso, tendo apenas nas mãos
Lápis e um pequeno papel rasgado.
No horizonte de muitas sabedorias morais e dos conceitos
Que sempre se coloca de lado.

Poderá você me ensinar a amar...?!
Filosofia quântica tenho para explicar,
Mas a vida me deu apena uma resposta:
Só aprendemos a amar, quando aprendemos a cantar!

De Magela e Carmem Teresa Elias

VB 02/2011

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Discrepância


Discrepâncias


Em minha cabeça não cabem essas estórias...
Só passa um rio que derrama pela boca,
deixando a secura de não conceber o mar,
E comparado a você sou pobre.


Não falo da pobreza que tem o desejo de aprender com a paixão...!
Nem entendo a linguagem de seus beijos...
A tradução que essa fascinação causa e que não tem humanidade!
Não recebo o convite do seu olhar e tudo soa tão mal...

Por isso, só bebo a discrepância da sua ausência.
Água fria derramando que não chegar à boca...!
Defeito de quem ama e, é absorvido pelo drama.

Ando nu: pobreza dos poços que se fecham sem rios!
História a se conter, palavras que rimo sem lhe dizer.
Que esta é minha tristeza, sem margem e sem final.

De Magela e Carmem Teresa Elias

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Se eu fosse o seu amor


Se eu fosse o seu amor





Se eu fosse o seu amor,

Sentir-me-ia encantado...

Porque você completa o meu verso

E quando acontece, a vida faz muito bem.



Se eu simplesmente fosse...

Teria cuidado ao tocar seus cabelos macios.

Teria o mesmo cuidado para beijar seus lábios...

E fazer as viagens que os corpos sempre fazem.



Não me contentaria em ser como o vento...

Quando toca, acarinha e beija o mar

Com a suavidade das almas apaixonadas!



E na infinita essência do perfume iria ousar mais

Sabendo da mortalidade que tem as mãos quando tocam.

Sabendo que os sonhos são mais eternos quando se tornam reais!



De Magela e Carmem Teresa Elias

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Cardápio


Cardápio


Vou almoçar e, hoje o dia esta quente.
Logo pedirei uma ode às palavras frementes.
Para que sejam entendidas
Quando servidas ao tempo.


De sobremesa: um sorvete com versos de saudade.
A mesma saudade fria e gelada...
A mesma sensação...
Que ficou quando disseste adeus e partiste.


Talvez algo tão gelado mereça estar acompanhado de algo fervente,
Mas servir-me-ei de ti e, com um pranto frio,
Simplesmente cerejas adocicadas no amargor.
Repetindo o sabor que ficou do amor quando a noite caiu!

Hoje o dia está quente pelas palavras engolidas sem despedida.
Bebidas ao desatino e à temperatura ambiente!
Quando a vida é de lágrima sorvida, e cheia de ilusões...
O paladar dá um tempo pelas escolhas sentidas.


De Magela e Elias