segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Nada é impossivel!


" Para obter algo que você nunca teve, precisará fazer algo que nunca fez"
(Francisco Candido Xavier).

Acho...


Acho...
Que não dá mais!
Tentei te ligar...
É só caixa postal!

Tudo desligado...
Facilmente assim.
Se já não bastava seu castigo;
Agora, não quer falar comigo.

Se esse silêncio falasse alguma coisa
Que pudesse justificar...
Mas, nenhum silêncio justifica o amor!
Não justifica minha saudade.

Talvez...
Talvez, TenhA que Matar você dentro do peito.
Toda essa ausênciA que não consegue se adequar.
Só porQue, eu não sonhava Te amar Deste jeito!

De Magela

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Caiu o sino


Caiu o sino

Cai um sino...
Cai o que sempre cai.
Cai a chuva.
Cai a tristeza.

De quem nada tem em cima da mesa.
Cai uma angustia fria
Quando a lagrima não sai
E só me deixa um grito aflito.

Cai a boca de quem não quer sorrir.
Cai o bolso de quem não tem pra gastar.
Cai o dólar pra me complicar.
Cai a raiva do meu patrão

Cai o que sempre cai.
Alguém na Porto Geral...
A moça que anda a pé...
Caiu um sino na Praça da Sé.

Cai um velhinho
Cai um menino
Cai na gente sempre uma saudade
Quando a noite cai.

De Magela

Discurso


Até quando...
Um discurso despido pode atenuar?
Pura discrição...
Que a sua diplomacia consegue calar.

Na construção, somos bandidos e mocinhos
Como em nossas inquietações...
Como nos nossos caminhos.

Contextos diferentes.
Mas, ainda somos o que somos.
Somos todo amor
E amor algum.

Na solidão deste tormento
Sinto saudade de beijar sua boca...
De sentir seu cheiro e seu abraço.
De olhar seus olhos e lhe dizer que te amo mais!
E mais.

De Magela

Promete ver o amor morrendo




Não leio mais seus versos...
Tempo não tenho e nem conexão.
Conexão para dizer o que é certo...
O que está errado no coração.

Assim, vou trabalhar.
Trabalhar e distrair essa coisa minha...
Dar jeito, mesmo que por minutos:
Deixar a saudade um pouco sozinha.

Seu amor acaba de acabar em mim.
Contamina com solidão...
Disfarçando com lágrimas.
Diz que não vai desabar, mas desaba!

Promete um fim sem um fim.
Promete coisas que não entendo...
Promete viver amargurado.
Promete ver nosso amor morrendo.

De Magela

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Always, forever.





Mesmo que, “para sempre” não exista.
São palavras que quero decifrar.
Palavras que pronunciamos separados...
Com amargor e o gosto por amar.

Até que faça sentido essa teimosia...
E prove que o amor não é só um instante qualquer!
Em que corpos, beijos e abraços, misturam-se nos desejos seus,
Dentre tantos que se quer ter.

Com duas palavras definimos entre alegria e tristeza...
Para sempre estarmos juntos.
Na mesma solidão...
De um só sentimento e um só coração.

“Forever” - Para os sonhos que quero gritar!
“Forever”- Para as loucuras de um sonhador!
“Always forever” - Pelo amor que compomos!
“Forever” - Porque sempre vou te amar!

De Magela

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Clarão


Clarão

Mais que um clarão.
Um pedaço da noite que se veste de branco.
Querendo ficar quieto num só lugar...
E de repente, se move pra cá e pra lá.

Na penumbra cuida dos velhos...
Velhos temores.
Velhos sonhos.
Velhos amores...

Das tristezas velhas que ninguém mais sonha!
Bocas guardando a quietude com um sorriso estranho...
Onde está o amor - se no fim
Todos irão sofrer?

Nestes lampejos de claridade é que se desdobram
Verdades que não queremos mais saber:
Uns brilhando de juventude sem nada entender;
Outros, escondendo-se na amargura...

Como pedaços de clarão...
Vestidos de branco à medicar o acoite!
Formas velhas que ainda não foram esquecidas!
Sentimentos medrosos e capengas que saem dos poros.

Saudades desprezando a morte...
Provando que ainda existe um coração!
Que o amor tem dose certa!
Mas ainda é tudo em nossas vidas!

De Magela

Escondida




Que desespero!
Vontade de largar tudo
E correr pra você!
Abraçar o momento e refazê-lo.

Olhar seus olhos...
Sentir que nada mudou;
Que o amor ainda é essa canção
Que fico ouvindo no vazio, desde que a cantou.

Lembro do que prometi:
Prometi não desabar!
Sofrer sozinho se fosse preciso...
Escolhi, no silêncio de um quarto, não mais te amar.

Mas, o amor meu não sossega!
Fica latejando e doendo tanto assim.
É quando vem o desespero;
O mesmo desespero que te encontra escondida em mim.

De Magela

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Não confunda nunca!


Me puna!
Me puna pela culpa de amar livre todas as formas suas.
Mas, não tire da minha boca esse beijo.
E não confunda nunca, carinho e desejo...

(Ângela Ro-ro)

Estrago terrível


Estrago terrível

Mesmo que o amor seja um estrago terrível,
Que se possa causar no tempo.
Um estreitamento de tudo que não se consegue gritar num só engano:
Eu te amo!

Só a idéia de que seja diferente, já abomina.
Ficar olhando para um céu projetado...
Cheio de estrelas e,
Não te ver...

Enxaguar os olhos a seco;
Ouvir um estalar de som, parecendo que alguém fechou uma porta...
Alguém que saiu às pressas e, se distanciou da obviedade,
Como quem não quer mais a sua realidade.

O estrago já existe!
Um fio invisível que amarra todo o corpo
Da cabeça aos pés, sem deixar espaço;
Fazendo-se cada dia mais triste.

Estrago terrível de quando o vento mostra a saudade,
E tenho que fechar os olhos, mesmo te sentindo em mim.
Sinto judiando um grito abafado...
Em um instante tão simples assim.

De Magela

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Suavidade


A suavidade de suas
Mãos quando tocam meu rosto...
É como um pingo de chuva
Que desliza suavemente pelo corpo.

Deslizando guardam dois caminhos:
Um de esperança, cujo tom reluz
No seu sorriso preste a nascer;

Outro de amor e saudade,
Com medo dos segredos
Que temos que conter.

De Magela 05/2008

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Menino


A lembrança me acompanha...
Me rodeia e fica na veia.
Volta e meia deixa...
Deixa a saudade entrar.


Tucunaré menino.
Com tanta vida
Nunca foi de ligar,
Nunca notou o seu tempo passar.

Se é feio ou, pequenino...
Pobre de pé no chão...
Nasce e morre livre,
Como a minha inspiração!

De Magela

Perfume


Perfume


Apesar do acaso...

Do descaso.

Na forma branda de como se alinham as coisas na vida:

Enfim.


Apesar do leite derramado,

De ter sonhado...

De ter chorado...

E pela música ter chagado ao fim.


Apesar do desespero.

Eu não queria este desterro...

Este golpe certeiro...

Que te afasta de mim


Apesar do vento só mostrar a saudade...

Apesar de o tempo mostrar outra verdade,

Como um grito abafado...

Que vai judiando tanto assim.


Eu ainda posso fechar os olhos e sentir seu cheiro.

Posso sentir minhas mãos bolinando os seus seios...

Ainda posso dividir meu desespero no meio;

Dizendo que te amo e, que seu perfume ainda está em mim.



De Magela

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Lúcio, lúcido, confiável.


" A ética que estabelece noção de certo e errado
é uma universalização mutável, que varia de acordo
com a classe social e o interesse".

De Magela

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Fada borboleta



Fada borboleta


Fada borboleta que veste azul
Mergulhado de corpo e alma.
Nas tonalidades da flor...

Fada poesia
Fada borboleta.
Asa cabalista de amor.

Descobri...
Porque meu coração é um labirinto Cheio de armadilhas
Que pega os sentimentos mais eloqüentes...
E os transformam em veneno
Como uma bruxa.

Confunde tudo!
Desnorteia.
Deixa-me mudo.
Esperneia.

Puxa-me.
Que tão aturdido fico sem saber o que querer
Por mais que te ame... Surpreendentemente, o seu amor sufoca.
Ilude.
Enrosca-se.

Brinca e lida de maneira que nada mais sei...
Meu coração não sabe lidar com seu apego.
Conveniência ou não...
Transforma sentimento em medo.

Cria labirintos.
Desnorteia. Ilude. Sufoca!
Grita bem dentro de mim:
Fada borboleta; Não sei mais a resposta!

De Magela

Vozes sem gestos...
É silêncio no amor!
Na escuridão calada da noite,
Onde se aninham os versos,
Para que afinal sejam eles, minha única dor.

DM

Especialmente


"Você é como um veneno feito especialmente para mim" ( S.Meyer, in crepúsculo)