segunda-feira, 31 de maio de 2010

Energia escura


Energia escura


Energia escura...
Coisa desconhecida e inesperada.
Para prova que tudo muda...
Utilizando forma acelerada.

Expansão!
Não é fácil assim, que dê para contrabancear...
Se nos corpos faltam gravidade,
Como prever a reação?

Quando toda matéria começa a se contrair...
Pontos densos no infinito sem compreensão...
Mas, com singularidade na inovação
Começam a se comprimir.

Big Bang do avesso!
Nosso amor é assim:
Não aceita o conserto,
Como hiodrogenio em nebulosa: explode no fim!


De Magela


(A melhor metáfora é feita de amor e de ódio).

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Amor que não existe!




Ouça nossa música...

Romeu e Julieta, amor que não existe.

A música faz pensar que tenho uma alegria triste...

Porque nela é você que me assiste.



A lembrança de tudo de ti me faz tão feliz!

Mas é a ausência que em mim persiste...

Que não sei mais separar dos versos

De quando partiste!



Nem sei mais dizer...

Por que o amor que tenho

É como uma música ao longe...

Porque é esta alegria triste!



Não sei mais amar...!

Não sei mais cantar!

Não sei o que fez meu coração sonhar...,

Se o seu calor... Se Romeu e Julieta... Amor que não existe..!


De Magela

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Amor é isto.





Sentimento forte, fraco e covarde...

Meu amor é sublimeão!

Como um fogo que sempre arde

Que do o universo quer atenção.



Meu amor é subline assim...

Pela sintonia com a sua alma.

Pela cumplicidade de voar bem alto

Quando a solidão não se acalma.



Meu amor não se degladia!

Nem se importa em ser descrito...

Recita com póesia,

Se a dor excede o grito.



Meu amor é o bem que te procura!

Que se alinha num único verso.

Se desculpa com candura

Na paz que a você eu sempre peço.



De Magela/Schiavone

terça-feira, 18 de maio de 2010

Eu e a flor


“Um dia, passeando no jardim, ouvi e vi uma flor a cantar.
Eu estava perdido em pensamentos...
Mas a música, para um coração, sempre faz repensar.
Fechei os olhos para ouvi-la com alma...
Ela já é tão bonita, assim solitária, por que precisa entoar
Com a brisa, algo tão comovente?
Abri os olhos, não resisti e lhe perguntei:
- Por que cantas assim, minha flor?
A poesia tem sempre explicação para a dor da gente,
Mas ao amor não cabe perguntar.
Há flores na poesia...
Como há flores que não se gosta.
Canto porque o amor esclareceu:
Para tudo, sou eu a resposta."



Eu e a flor


Sem perguntas...

Apenas sinta.

Não tenho mágoas no coração...

A felicidade impede que eu minta.



Se me achar...

Escreva o oposto.

Faça rimas sem rosto

Reverta com gosto.



Faça com que rime a saudade fria

Com melancolia...

O passado de alguém que ainda sente...

Esta necessidade tão presente.



Faça a poesia compreender que o amor

Não é como se vê...

Este dueto que só sai de você.

Cada qual com o seu compreender.



Sem perguntas...

Apenas sinta.

Se o amor tiver que dizer aos sentimentos...

Talvez não diga o que você gosta. Dirá com certeza:

Vim apenas lhe dar a resposta!


De Magela e Schiavone

Desejo e sombras


Desejo e sombras

Apenas o desejo e sombras...
Inocente vontade causando turbulência.
Coragem ajeitada pelo coração...
Vasculhando meus sentidos.

Arrepia o corpo...
Meu olhar fenece.
Mais que um gesto...
Que o beijo enrijece.

Calma dos gemidos...
Falta de razão...
É mais um desejo inocente
Agitando-se no coração.

Voz do meu peito
Que a realidade inflama.
Apenas o desejo e sombras...
Confusão de quem ama.


De Magela/Joani Barros

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Joguei


Joguei

Descobri que não sei mais te amar...
Sei que um coração procura amores impossíveis!
Que sonha cheio de paixão...
Com dias felizes.

Na espera que entendesse os sentimentos,
Criei, com o passar do tempo, este desamor.
O amor abalasse no desgosto,
E se transforma em uma dor...

Como palavras difíceis que complicam sem guarida!
Como sonhos coloridos de tanto te esperar.
Seu coração mão é mais um porto seguro...
Não quero mais chorar!

Agora, já joguei nos penhascos da vida
Todos os momentos de nostalgia!
Não quero mais te amar!
Vou deixar aflorar a alegria contida em dias de melancolia.

De Magela e Regina Trofino