terça-feira, 17 de novembro de 2009

Escondida




Que desespero!
Vontade de largar tudo
E correr pra você!
Abraçar o momento e refazê-lo.

Olhar seus olhos...
Sentir que nada mudou;
Que o amor ainda é essa canção
Que fico ouvindo no vazio, desde que a cantou.

Lembro do que prometi:
Prometi não desabar!
Sofrer sozinho se fosse preciso...
Escolhi, no silêncio de um quarto, não mais te amar.

Mas, o amor meu não sossega!
Fica latejando e doendo tanto assim.
É quando vem o desespero;
O mesmo desespero que te encontra escondida em mim.

De Magela