sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Mais uma vez recomeço do nada


Mais uma vez, recomeço do nada.
Sentidos que vem e vão
Em uma combinação apressada...
Onde, amor e coerência nunca combinarão.

Tudo que me cerca só faz sentido
Se conseguir fechar meus olhos.
Sem alarido num devaneio meu
E estender as mãos...

Mas ainda não consigo!
Preciso viver e sentir de olhos abertos.
Reconhecer que não há nada por perto
Que me mostre nosso recomeço

O vento assopra...
Pede-me para mudar.
Faz sinais para que eu absorva o sentido
Fala baixinho no ouvido: Recomeçar!

Nesta hora recordo seu sorriso...
A única chave capaz de abrir meu coração!
É tudo que me faz sentido...
Então, estendo as mãos.

De Magela