quinta-feira, 27 de novembro de 2008

As árvores na Praça da Sé


As árvores na Praça da Sé

Estão silenciosas...
Na conversa com o vento
Acalmaram-se

São sensíveis...
Não rancorosas perdoam
E esquecem

Quando o amor é imenso
Pode calar-se de repente
Fenece

Por isso, quero um tempo...
Para dizer ao mundo
Quanto te quero

Calam-se as palavras
Meu amor ficou sincero
Calado se perde em pensamento

Arvores silenciosas
Ouvem e calam-se
Sensíveis como eu
Perdoam

De Magela

(Livro II – Poesias em Preto e Branco)