quarta-feira, 12 de novembro de 2008



Simbiose

Quase desequilibra, o peso de corpos...
Que ocupam o mesmo lugar
Mesmo acostumados a se juntar
Gastam o amor antes que acabe

Corpos neste encaixe...
Harmoniosamente um no outro
Grudados mesmo que puxe
Não separa nenhum

Lua procurando o sol
Vento a montanha
Nuvens o mar
Natureza a terra

Eu procuro em seus olhar;
Razão para minha sintonia
Amar-te só não basta
Não há porquê se dar

Seu corpo sobre o meu
Vidas em simbiose
Caminhos indefinidos
De carruagem indo para o mar

Seu corpo sobre o meu
Justapostos sem constrangimento algum
Sentimento que misturo ao seu
No amor e na vida, somos um.

De Magela