segunda-feira, 17 de novembro de 2008

somos tudo


A águia...
A presa.
O céu...
E o chão.

No céu avista sua presa.
Ajeitar as asas, e, num vôo frenético se atira.
É um vôo em direção ao chão. Rápido.
A presa não escapa.

(Por que falo palavras que ninguém entende?
Por que o coração tem que amar mais que o necessário?
Por que devo aceitar certos caminhos?)
Imponente ela volta ao céu, e, majestosamente exibe sua presa.
Há momentos triunfantes de nossa vida que precipitam-se em chuvas
Há momentos de incertezas...
Há horas, em que não sei o que sou.
Não sei se sou como um o céu poderoso ou
Uma águia...
Não sei!
Sei do amor...
Como ele somos tudo:
A aguia; o céu; a presa e o chão...
Tudo num só coração.
De Magela