quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Teorema da flor (Livro II - Poesias em preto e branco)




Teorema da flor

Suas mãos recusam-se
Em deixar que eu vá
Olhar de brilho delicado...
Não dá para controlar!

Seu corpo
Não é a desculpa
Que nunca me deixa ir...
Só assiste a excitação do meu domínio

Emoção que prende com jeito
Arrebatando toda dor
Não enxerga defeito
Parece um clamor

Atiro-me satisfeito
É o teorema da flor:
“Todo amor tem defeitos,
E a beleza espinhos”.

De Magela