Teorema da flor
Suas mãos recusam-se
Em deixar que eu vá
Olhar de brilho delicado...
Não dá para controlar!
Seu corpo
Não é a desculpa
Que nunca me deixa ir...
Só assiste a excitação do meu domínio
Emoção que prende com jeito
Arrebatando toda dor
Não enxerga defeito
Parece um clamor
Atiro-me satisfeito
É o teorema da flor:
“Todo amor tem defeitos,
E a beleza espinhos”.
De Magela