sexta-feira, 14 de novembro de 2008

O baque de um corpo ( Livro II - Poesia em preto e branco)




O baque do meu corpo
Desabando sobre o
Chão de pedra.

Respiração profunda...
À medida que, o tempo passava.
Envolta tudo medra.

Sábado, de agosto em nosso coração.
Quanto tempo eu te amava, e você não.

Delírios sufocados que eu tinha,
Quais, oceanos pré-históricos.
Afogando minha face
Nas águas salgadas desses mares.

Agonizava de maus-amores
E, isto não era privilégio só meu.
Sua beleza era infinita, mas os teus olhos
Tão frios como o mar à noite.
Fulminaram-me! Que o corpo enrijeceu

Quem pode adivinhar o que vai no coração de uma mulher?
Na penumbra de seus olhos...
O baque de meu corpo
Desabando sobre o chão de pedra.
Amar-me ela não quer.

De Magela