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O baque do meu corpo
Desabando sobre o
Chão de pedra.
Respiração profunda...
À medida que, o tempo passava.
Envolta tudo medra.
Sábado, de agosto em nosso coração.
Quanto tempo eu te amava, e você não.
Delírios sufocados que eu tinha,
Quais, oceanos pré-históricos.
Afogando minha face
Nas águas salgadas desses mares.
Agonizava de maus-amores
E, isto não era privilégio só meu.
Sua beleza era infinita, mas os teus olhos
Tão frios como o mar à noite.
Fulminaram-me! Que o corpo enrijeceu
Quem pode adivinhar o que vai no coração de uma mulher?
Na penumbra de seus olhos...
O baque de meu corpo
Desabando sobre o chão de pedra.
Amar-me ela não quer.
De Magela