quarta-feira, 12 de novembro de 2008




Sem marcas por dentro e por fora

Todo amor que tenho
Ri da sorte e vive camuflado
Destino de poeta
Amar palavras... Não ser amado

Calor dentro de mim
Tristeza e paixão
Vivem em conflito comigo
Escondidos no coração

Chorar, não consigo não
Só me resta escrever
Ávido sol! Visgo feliz, enquanto confunde
Esconderijo perfeito da dor

Sem marcas, por dentro e por fora
Vivo guerreando em vesperais de tarde
Vasta vergonha de ter compaixão
Ilusões sufocadas que sempre arde

Não é justo aprisionar borboletas
Agapetas não selam portas
Distraído no ritual de toda hora
Escrevo sobre o amor, sem marcas por dentro e por fora

De Magela