quarta-feira, 12 de novembro de 2008




























Descalça

Espera minha tarde
Que haja somente o seu sorriso
Entre o vôo de pássaros
Anunciando o fim do dia

Minha espera fica em meio
A este improviso
Como um toque de sua graça
E da sua alegria

Visto azul
Ando descalça
Reviro a casa
Pra ver se o tempo passa

Desmancho o novelo
Rabo de cavalo
Solto meu cabelo
Fico arrumada

Espero...
Espero que diga alguma coisa
Que a roupa ficou direita
Qualquer agrado seu

Mas o que fica é um coração que espera
Um silêncio que não sabe o quê fazer
Ele cisma fica descalço
Sempre na espera de você.

De Magela