quarta-feira, 17 de dezembro de 2008


Vivem a bailar

Estou triste aqui
Na beira deste rio...
Vejo minha existência correr
Como águas, como as ilusões...

Sinto latejar lá no fundo do peito
Uma vontade tão grande...
Que nunca deveria ser!
Que não deveria existir deste jeito

Um desejo.
Uma ordem!
Um sonho...
Um amor como o seu!

Mas, o rio corre apressado...
Só deixa recordações.
Tantas perguntas paradas no tempo...
Tantos “por quês”

Vivo agora para saber
Se todo amor morre e vai para o mar
(Se) Morrem! Por que em minha memória
Vivem a bailar?


De Magela/Patrícia Bueno