segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Chuva pesada



Chuva Pesada

Chuva Pesada.
Trovões iluminando nosso céu...
Aguaceiro, que, quando em quando,
Misturavam-se as lágrimas de nossa existência.
Qual nada...

Indiferente a tudo;
Do pranto que ao meu rosto molhava;
À tempestade que poderia destruir nossas vidas...
Nem ligava!

A tempestade dentro da gente,
É mais forte do que a de fora.
E, nada consegue acalmar um coração aflito.
Que fazer nesta hora?

Revolta...
Inconformação!
Tantas vezes chovia assim...
Inúmeras vezes, que a vida me disse: não!

Precisava reagir.
Nem que fosse para me submeter.
Traidora; é a ilusão da juventude...
Se, nosso passado, simplesmente fosse um nada...
Poderíamos esquecer.

Esquecer eu não quero não!
Te, entreguei meu corpo.
Meus sentimentos...
Amei com a pureza que deve amar um coração!

Chuva pesada...
Trovões iluminando nosso céu!
Você jogou tudo fora!
Como se, nada entre nos existisse.
Fez de tudo uma mentira.
Indiferente... Nem a chuva sentiste.

De Magela 30/10/2007
Livro IV - Poesias pra esquecer