segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Ninguém precisa entender



Ninguém precisa entender

Trégua em um só instante
Ninguém alimenta minhas
Ilusões quando apago
As luzes...

Ninguém presta atenção
Em nossos corpos,
E os nos ruídos...
Quando a vida põe meus olhos juntos dos seus

Se, o peito agoniza de amores...
Nada imita a felicidade sua.
Ninguém procurará a igualdade
Minha com a lua.

Que pela nitidez dos olhos dela
Inquietou-se toda forma de ilusão.
Quando nossos destinos foram escritos
Ocultou o que trazemos no coração

De Magela


(livro V - Metáfora)