quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Desordem no coração





Desordem no coração

Dentro da desordem
Que esta meu coração...
Não tenho pintado em cores
Não tenho tido ao menos um pouco de paz

A paz é tão poderosa
Que deveria estar em todos os jardins
Deveria estar nas rosas que dormem
Para exalar o som do amor

Mas em mim não há essas roseiras
Somente prolifera o abandono
E este não deixa perfume no ar

Quando a desordem abre a porta de um coração
Só fica um único cheiro no ar
Cheiro da sua saudade...
Que ela deixou entrar

De Magela
Livro V - Metáfora)