sábado, 13 de dezembro de 2008

Condenado neste infinito



Condenado neste infinito.

Enfraquecido.
Fico sozinho...
Um condenado a pagar
Pena no infinito...

Trancado nesta imensidão
É a solidão que me ensina
Que o amor é bonito.

De certo, é um desastre para meu coração!
Estrelas tão lindas no céu...
Posso tocar com minha mão...
Mas, como um poeta vivo a sonhar!
Sonhando com meus pés no chão.

Mesmo nas estrelas minha vida é escuridão...
Daquele amor inconseqüente que não me quis.
Condenou-me a esta sentença,
Não posso mais ser feliz!

A dor do meu amor revela a lua...
Amar assim eu não queria!
Condenado pra viver neste infinito,
Morrendo de saudade sua.

De Magela
(Livro IV - Poesias para esquecer)