Condenado neste infinito.
Enfraquecido.
Fico sozinho...
Um condenado a pagar
Pena no infinito...
Trancado nesta imensidão
É a solidão que me ensina
Que o amor é bonito.
De certo, é um desastre para meu coração!
Estrelas tão lindas no céu...
Posso tocar com minha mão...
Mas, como um poeta vivo a sonhar!
Sonhando com meus pés no chão.
Mesmo nas estrelas minha vida é escuridão...
Daquele amor inconseqüente que não me quis.
Condenou-me a esta sentença,
Não posso mais ser feliz!
A dor do meu amor revela a lua...
Amar assim eu não queria!
Condenado pra viver neste infinito,
Morrendo de saudade sua.
De Magela
(Livro IV - Poesias para esquecer)