quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Águas apressadas


Águas apresadas

Correm essas águas...
São dias de uma vida.
Transparentes e inquietas
Tanta força contida.

Pranto sincero
Que enseja bem gostar.
Amor que venero
Não posso ainda ir buscar.

Águas que são prantos seus...
Deslizam pelo corpo dela
Se, correm apressadas...
Encontram os olhos meus.

Por que correm assim...?
É amor de quem espera.
São dias da vida que passam
Com esperança de primavera

Das noites que espero ficar contigo...
De sentir esse tempo passar...
Todo seu amor é meu
Como toda água vai para o mar


De Magela

Livro I - Poesias para a Lua