terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Primeira vez

Primeira vez

Há um momento encolhido
Em que a poesia se parece
Com tudo o que vivemos
Em nosso verso sortido

Fogo de duas chamas
Fica dizendo no peito:
Morrer agora é proibido...
Preciso amar direito

Curiosidade de amor...
Que fica espremendo meu texto
Tantos sentimentos sepultados
Querendo ressuscitar no peito

Que culpa há num olhar?
Na vontade apressada?
Na mão curiosa...
Do beijo e desejo de nossa primeira vez?

De Magela


Livro VII - Metáfora