sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Pecado


Pecado

Que pecado é o meu amor!
É ele que me leva na adversidade
Em meios a estes devaneios
A toda essa saudade.

Por conta disto,
Tenho desejos incontidos
Alucinados, tão incerto
Incoerentes como os pecados

Meu amor é o que não se toca.
Aquele que não se abraça
Que nunca se beija
Nem se maltrata

É uma excentricidade da dor
Que sempre fica em alerta
Não é certo nem errado
Um querer que a vida nunca completa

De Magela


(Livro IV - Poesias para esquecer)