segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

E descansa morto de amor


E descansa morto de amor

Num único suspiro
Jurei que entenderia.
Que em um momento de mistério
Eu lhe amaria...

Não um amor que se ama com as mãos...
Mãos tremem quando o tempo passar
Sentimento sem toque!
Tão suave como um olhar.

Amar-te ia...
Num suspiro que sai de dentro.
Como as palavras da poesia
Que invadem meus pensamentos

Amar-te-ia com coragem
Das mãos impotentes.
Sol indo ao poente,
E descansa morto de amor.

De Magela
(Livro IV - Poesias para esquecer)