quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Silêncio antigo



Silencio antigo

Espantado e com asas...
Não poderei voar,
Por carregar incertezas
Que encontro de tanto sonhar.

Quando mais quero,
Mais tenho que ceder...
Buscar uma clareza
Que hoje não quero ter

Procurar aqui e ali
Onde o silêncio for mais amigo
Sem a desordem do pânico
Viver e morrer furtivo

A ninguém preciso falar...
Que no coração há um silêncio antigo...
O mesmo que me encontra com asas
Faz-me ferido, e, não deixa voar.

De Magela


(Livro V - Metáfora)