Lá no fundo
No mais profundo
Do meu inconsciente
Mora a beleza
De um amor.
Que não fica misturado a vaidade
De sentimentos passageiros;
Que chegam, ocupam
E se acabam.
Não alça nenhum vôo,
Como os dos pássaros inquietos
Pelo céu infinito.
Livres e aflitos.
Não prepara os olhos
Para todas as visões
Quando nasce
Mais um dia.
Vive calado.
Esconde-se numa forma singela
Lá no fundo é mais intenso.
É como a primavera!
De Magela