domingo, 7 de junho de 2009

Vez ou outra





Vez ou outra,arrebenta tudo
Dentro da gente.
Pressão de pernas na sela papuda.
Isso não me deixa contente.
Sem prece Deus não ajuda.

Coração rosna engasgado.
Parecendo trovoada da batida de um pilão
Enfarado de assistir essa violência...
Isso, não me deixa contente não!

Nem sei o que pensar...
Pra renunciar essa minha calma.
Não é vantagem viver assim...
Sofrido dentro da alma.

Com os olhos enlameados,
Avanço querendo sumir
Vago no dorso...
Parecendo boi mugindo.

Atrito.
Couro com couro.
É estralo!
Por que vou viver mentindo?

Berro queixoso.
Querência de amor, não é não!
Sinto tristeza; saudade do campo.
Quero voltar pro meu sertão!

De Magela