domingo, 7 de junho de 2009

Lábios pálidos


Lábios pálidos
Como a noite em
Que a poesia
Do corpo dela se
Complica.

Dói!
Quando a realidade
intensifica o amor.
Mesmo que não se insista.

Como um falso beijo a beijar...
Pálido e triste como a noite sem lua...
Por que este amor
Consegue me matar?

Ilusões impossíveis a coroar
Tão efêmera vontade sua...
Confirma destino,
Mas insiste em me deixar.

Por que ela tem que ir embora?
Conveniência...
Para calmaria de nossas vidas.
Se for nascer o sol, que nasce no romper da aurora.

De Magela