sábado, 6 de junho de 2009

Última saída


Última saída.


Aceita meus versos
Como se, os dissesse
A sua namorada.
Aquela que lhe deixou assim...
Ausente de mim!

Que guarda escondido
Como se, fosse um tesouro
O seu coração sonhador.

Mesmo que ela não entenda
Não aprenda, nada do seu amor...
Neutra, fique como a lua...
Aceita com ternura e afeição de mim.

Lembra, por fim...
Como um bem precioso
Quando lhe faltar o chão.
Que, serei a última saída
Da derradeira paixão.


De Magela e Flaviana Bohrer