quinta-feira, 23 de abril de 2009




Perguntava-me, confundido
Em meu esconderijo:
O que houve com o mundo?
E, assim fazendo-me diluído.

Ganhando a imensidão do absurdo e desmentindo rumores.
Tecendo com compaixão...
Aceitando o limite frio deste chão...
Para arrancar ainda mais meus rancores.

Quem se importa, com o que há comigo?
Se a brisa toca meu rosto,
Ou se, deixa-me ferido?
Se, tenho-me de morto ou revivido?

A roupa que a saudade veste é incomum para mim,
Como são estes pensamentos...
Que esperam que ela responda.
Mas, tudo em mim só ouve os seus silêncios.

Por viverem buscando no passado uma forma de insensatez...
Querendo mais que um argumento!
Querendo que volte o tempo...
Em que me beijou pela primeira vez.

De Magela