terça-feira, 7 de abril de 2009

Não adianta a riqueza


Não adianta riqueza
que não se possa ostentar.
Por isso, escrevo.
Disfarço.

Escondo...
Digo que amar é uma pobreza minha.
Já que a vaidade empanzina.
Se esconde, incomoda e fica.

Nada importa a riqueza
Se não houver ostentação.
Impropério.
Excentricidade de viver...

Inimigo reconhecível.
Agresor meu, que inventa vício.
Inverte nossa verdade e a
Sufoca num grito.

Meu amor é pobre.
Em nada se envaidece.
Tão pouco se apresenta orgulhoso
Existe:alimenta e com saudade rejuvenesce.

De Magela