segunda-feira, 13 de abril de 2009
Brilho solitário
Brilho solitário
É noite. Algo aconteceu...
A escuridão revela a mágoa,
Como um bordado prometendo
Esconder minha lágrima.
Fica somente a impressão
De algo bem guardado.
Fica recortado o passado no coração...
Recalculo, se mereci o amor que senti, ou se menti.
Digo em voz baixa em meio a um soluço:
Não reconheço essas águas!
Tento convencer e reconciliar com o sono que não vem,
Como se nada tivesse acontecido...
È noite. Fecho-me para a vida.
Pedaços delas ainda continuam desfilando pela mente
Não quero pensar!
Não quero entender o que você diz que sente.
Conservar mágoas no coração machuca muito.
Preciso seguir a frente...
Preciso viver. Preciso esquecer.
Alguma coisa tem que fazer sentido.
È assim que abro meus olhos na escuridão.
Quando os abro, algo deixa surpreendido:
Todas as mágoas da vida transformaram-se numa teia, cujo brilho, nem sabia que existia.
Quando se olha para trás, toda tristezas parece uma alegria...
Estou sozinho, de maneira convincente e clara.
Não existe alegação maior que a solidão para me fazer sofrer...
Não devo achar que o dia não ira amanhecer...
Porque a natureza é perfeita; mas a vaidade do amor é maior.
“Quando a vida cria uma situação é porque estamos maduros para enfrentá-la”.
Não vou reforçar esses medos e essas mágoas.
É cedo para propor acordo com a dor e a saudade...
Mesmo sem firmeza e solitário, ajudarei a tecer a vida com as minhas lágrimas.
De Magela