Inconfessada é a ansiedade
Que aflora na tarde.
Como grito doido...
Que no fundo do coração arde.
Instinto desequilibrado...
Pela impressão indevida que tenho da flor.
Ansiedade venenosa e com espinho...
Que me faz bandido e menino.
Expõe desinibida, um estagio primitivo da dor.
Do meu desejo inato...
Do meu querer mais profundo:
O seu amor!
Que, se aflora fere.
Se, revelado mata.
Que torna-me intempestivo!
Mas, que me mantém vivo.
Ansiedade que converte a intemperança
Num impulso sem falsidade.
Que faz meu medo não desejar ser amante.
Para querer-te simplesmente numa momentosa realidade.
De Magela