terça-feira, 28 de abril de 2009

Metrópole dos desocupados




Metrópole dos desocupados




Com ilusão construí
A “metrópole dos desocupados”
Bem no meio do coração e,
No meio do nada.

Urbanizei.
Segui padrões modernos...
Dei continuidade...
Mantive permanência.

Sem privilegiar...
Tratei tudo como sublime missão.
Escolhi um lugar com peculiaridade
Que não fosse tão longe não.

Mas, veio a inveja:
Com ela veio também a ruptura,
Que falou coisas furtivas de mim;
Até, destruiu o meu jardim.

Fez tudo parecer indistinto e sem graça...
Até ficar quase mudo.
Mas o universo é imenso...
Só a retórica se encarrega de estragar tudo.


De Magela