terça-feira, 28 de abril de 2009
Desespero
Às vezes, dá um desespero amar assim...
Porque, fico encurralado.
Perdido num lugar escuro do coração e,
Perto do fim.
É ai que o amor aumenta.
Um desejo silencioso há muito guardado...
Tentação que não desgruda e só atormenta.
Quanto mais me contorço, mais o gesto fica calado.
Estreitos são os caminhos da afeição,
Quando ornam exteriores.
Quando o amor é uma razão,
Que não renuncia as suas dores.
Mas, se for só a saudade:
Mulher negra; desesperada.
Que não controla a ansiedade.
Medo (eu) tenho dela.
Por revelar meu conflito.
Por mostrar que está faltando um pedaço...
Por me impor este desterro...
Com desespero me atraco a ela.
De Magela