sábado, 11 de abril de 2009

Mourejava




Mourejava entre um pensamento e outro,
Que a eloqüente solidão se aconchegou.
Como algo fulminante...
Impropério que nem avisou.

Mourejava...
Coração insopitável.
Palavra difícil de entender
Desagradável, que não é bom dizer.

Ai essas peias!
Que sozinhas fazem inferências...
Amarram o coração
E meus pés neste chão.

Mourejava para esquecer...
O que este amor faz em mim de verdade?
Mas a solidão explicava assim:
Braga do amor e a vida; é a saudade.

De Magela