sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Quando acordo


Quando acordo, e não a vejo...
Me desespero!
A cabeça fica cismando;
Onde será que ela esta?

A resposta me fere.
Pois, meu coração tem a sensibilidade de sentir as coisas
nas horas mais erradas.
Como sua ausência, por exemplo, estando cercado de tantos movimentos.
Cabeça fica cismando; é por isso que não posso amar assim!

Tento dormir.
Não consigo!
Os pensamentos me traem.
São tantos...

Inconstantes, como uma poesia que não rima.
Sem versos equilibrados...
Vocabulário complicado...
Que dá nó na emoção.
Se não rima: é crônica poética.
Que importa?!
Também saí do fundo do coração.
Como nós: poesia que não rima.

Mais uma noite se acaba.
Nossas almas sentem que na dor foram esculpidas.
Mesmo assim, ninguém sabe:
Que foi o amor esculpiu nossas vidas.



De Magela