quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Formas





Quantas formas incertas
Escondem-se nas formas da vida!
Amor que não responde;
Aquieta-se na meia sorte diluída.

Procurar para que, se não sei onde...!
O medo que renasce na ferida...
Por estar cada vez mais longe
O amparo da investida.

Quantas formas existem no adeus!
Amor e dor, na noite sofrida.
Nem sei se rimo o desatino meu...
Quando me faltar a sua vida.

Quantas formas incertas...
Esconde um coração sem guarida...?
Sê feliz há de morrer,
Sem que nada sobreviva.

De Magela