sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Dilema


Sua forma fria e parada assusta.
A noite que vai alta, sua escuridão esconde...
Em meu pensamento nada convêm.
Só, a saudade é que me detém.

Não faz sentido olhar o céu à noite!
Ver a escuridão represando o nada...
Entre excessos desumanos reverenciando um só fim!
Distraindo a solidão para que não olhe pra mim.

Fria e parada num céu turvo...
Revelando ornamentos emocionais...
Anseios da alma apaixonada
Na loucura dos normais.

Distorço tudo! Fico de olhos fechados.
Não quero te ver mais! Não terá significado...
Agora, glamorosa é o tema da emoção...
E, eu o dilema de um coração.

De Magela