Deuses e crianças para dizer
O que não se pode fazer.
Justo e injusto...
Que devo fazer o que é certo!
Beleza e felicidade são assim; tão efêmeras!
Que se passa a vida inteira procurando...
E as encontrando num acaso
De um mar aberto.
Ouço todas as vozes dizendo
Como vai terminar...
Que para o quê quero, não há mais esperanças.
O que devo ouvir é o que diz os deuses e as crianças
É apenas o grito meu!
Que nem mais o silencio ouve...
Joga meu sonho ao léu!
Quantos versos se perdem na distancia entre um lápis e o papel?
De Magela