quinta-feira, 26 de março de 2009


Volúpia

Há no desejo...
Uma teoria que agrada ao êxtase.
Recompõe com facilidade,
Que no amor de haver carnalidade.

Sem noção de que tudo é eterno,
Perde-se numa procura.
Volúpia que passa...
Como passa a loucura.

Amor carnal!
É bendito...
Não faz o seu mal
Sendo assexuado ou sexual.

Detratores dos folguedos são os medos...
Aniquilam com jeito de morte.
Escondem com seus dedos
Essa emoção tão forte.

Significaria dor a idéia que traço,
Se o mundo não fosse furtivo, contraditório e infinito.
Levo uma vida para afirmar o que sinto,
E num só desejo seu; me desfaço.

De Magela