quarta-feira, 18 de março de 2009
Esse amor é meu!
Este amor é meu!
Presente ou castigo...
Escancara minhas portas,
Que revivo.
Analogia imprópria...
Quando a lágrima dita a razão.
Todo amor fica imenso
Quando se refugia na solidão.
Silenciosa amargura...
Que esconde a origem
No fundo de um
Do coração.
Remédio distante...
Que não deixa gravura.
Falta inconseqüente
Perdida na candura.
Poderia ter se perdido...
Morto na contorção.
De tudo desistido...
Morte-cor na imensidão.
Mas, quando a noite vai
Renasce vitorioso...
O sonho não se perdeu,
Ainda vive caprichoso.
Que a falta nos refaça chorando
Porque o dia não amanheceu...
E o vento, amigo fica soprando.
Ousa o que digo: esse amor é meu!
De Magela