terça-feira, 10 de março de 2009

Não se importou (Eu sou o sol)


Não se importou

Não se importou quando o vento soprou
O que vinha do mar.
Desforra! Algo carregado de sentimento...
Das coisas que se rumina sem falar.

Não se importou quando aquela alegria incontida
Foi se abrindo em seu peito como um clarão.
Apesar, de haver envelhecido mais que o tempo,
Sempre soube que o silêncio transborda em nada.

Não se importou por saber que
Tudo na vida vira um caminho só.
E, aqueles olhos que falavam com a sua solidão...
Simplesmente, pedia o amor do coração.

Pode ser, só um motivo que a vida tem
Para judiar mais um pouco...
O amor vive cheio de claridade; não se importou...
Brilhou mais que tudo. Brilhou feito louco!

De Magela