sexta-feira, 13 de março de 2009

Revive submerso


A alma raramente se penetra...
Como num jogo cheio de mistérios:
Quanto mais se visualiza,
Mais ela se fecha.

Quem pode dizer dos sonhos que trago escondido?
Revelar minhas verdades?
Mentias?
Se na alma tudo isso se mistura.

Ninguém saberá o que trago escondido lá no fundo.
Nos lagos profundos da emoção
Nos abismos que nada habita
Do outro lado do coração...

Não se define com verso, o tesouro lá escondido.
Perto de estrelas, talvez...
Oculto na constelação do sentido,
Vez mais se engrandece, e revive submerso.


De Magela