sexta-feira, 13 de março de 2009

A solidão estreita meus ângulos



A solidão estreita meus ângulos

Abrindo os planos
De menor resistência
Do meu coração...
Estreitos ângulos (teus)
Idêntico a desespero.

Denso espaço
De saudade,
Que ficou,
Ao final de meu zelo.

Nada atenua!
- ribeirão sem água –
Depois que o amor acabou.
Ausência sua.

Não fui a água que dispersou
Pela várzea que existia ali.
Nem a argila cindida
Cobrindo o chão.

Fui o desalinho!
Extensa camada que cobre um rio.
A solidão que estreita meus ângulos...
Mostrando o desespero de um coração.

De Magela.