Concubina desbocada.
Água de chuva...
Concubina desbocada,
Que toca flores e flores
Esfrega-se no chão.
Canta canções amorosas...
Ilusórias.
Compassa na noite a poesia...
Só alvoroço; já sabia.
Muita água...
Feche a porta se estiver aberta
Calamidade; Besteira.
Nada avisa, nem que se queira.
Chuva: concubina desbocada
Volta a envenenar...
Toca as flores e se esfrega no chão.
Faz poesias.Brinca de amor.
Durante sua ocupação.
De Magela
Livro Poesia para esquecer