sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Concubina desbocada




Concubina desbocada.

Água de chuva...
Concubina desbocada,
Que toca flores e flores
Esfrega-se no chão.

Canta canções amorosas...
Ilusórias.
Compassa na noite a poesia...
Só alvoroço; já sabia.

Muita água...
Feche a porta se estiver aberta
Calamidade; Besteira.
Nada avisa, nem que se queira.

Chuva: concubina desbocada
Volta a envenenar...
Toca as flores e se esfrega no chão.
Faz poesias.Brinca de amor.
Durante sua ocupação.

De Magela

Livro Poesia para esquecer