segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O baque de um corpo







O baque do meu corpo
Desabando sobre o
Chão de pedra.

Respiração profunda...
À medida que, o tempo passa...
Em volta tudo medra.

Sábado de agosto em nosso coração.
Quanto tempo eu te amava,
E você não.

Delírios sufocados que tinha,
Quais oceanos pré-históricos
Afogando minha face
Nas águas salgadas desses mares.

Agonizava de maus-amores
E, isto não era privilégio só meu.
Sua beleza era infinita mas os teus olhos
Tão frios como o mar à noite.
Fulminaram-me! Que o corpo enrijeceu

Quem pode adivinhar o que vai no coração de uma mulher?
Na penumbra daqueles olhos...
O baque de meu corpo
Desabando sobre o chão de pedra.
Amar-me ela não quer.

De Magela