sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Fragilidade


Fragilidade

Com quê fragilidade
Uma lágrima cai!
Sem medo...
Sem explicar seu contexto,
Pelo rosto ela vai.

Diria que virou tristeza...
Ou, já existia deste jeito.
Com toda sutileza do pensamento...
Revelando seu avesso
Lá no fundo do peito.

Quanto sentido há na palavra que sai.
Sem som algum a revelar segredo
Talvez, até seja, o que um amor mais teme:
A indefinição de um beijo...
E a convulsão virando medo.

Que fragilidade tem o seu amor!
Num acervo de palavras...
Talvez, até seja, aquela que não existe.
Fazendo lágrima com fragilidade
Na mesma candura que me faz triste.


De Magela