quinta-feira, 11 de abril de 2013




Os dela...

Cor de caramelo em repouso,
Combinava com a de seus olhos...
O olhar de certas mulheres,
Parece um ritual para dizer sim ou não.

Maneira de menina, talvez.
Indícios de certos temores no julgamento...
E, às vezes, ritual das mulheres inteligentes.
Que endeusam momentos felizes...

Com a mesma angustia astral
Que fazem dos sonhos comprometimentos.
Os delas pareciam pedir desculpas,
Ao tempo que encontravam milagres.

Murundu de guarda-roupa...
Fervor para esquecer.
Precisei fugir e mergulhar em outra ilusão,
Pelas decepções, não se espera não!

Quando se foge para escrever é fácil,
Ficar sufocado pelo perfume ardente dos jasmins.
Não levar a sério aquele olhar que combinava com a cor
De caramelo e dos temores que nascem assim.

De Magela
 (PPL)